Cuidados ao risco que a indústria da moda traz
Ao abrirmos uma revista e nos deparar com um milhão de possibilidades em poder comprar sapatos, blusas e vestidos, que no rodapé da página parece um preço acessível, não se engane.
Revistas de moda não são para amadores, digo isso de um ponto de vista amigável, sei que toda mulher que se preze, gostaria de ter um par de Louboutin e se perfumar com um Lacroi, mas esses mimos não podem ser assim adquiridos junto com a vontade de ter-los. Revistas de modas trazem enxurradas de possibilidades e aparentemente com preços pagáveis a todas as classes. Muito cuidado, o que parece ser divisível em dez vezes sem juros, pode se tornar uma pedra em seu sapato.
Vale o clichê que economistas usam neste caso, “eu realmente preciso disso?”, e se mesmo após essa pergunta a sua satisfação não for a que você esperava, pense mais a frente, pergunte-se: Vale a pena sacrificar longos meses sem comprar nada em troca de uma única peça?
Com isso, você poderá pesar os pós e os contras. Mas não se angustie, pode continuar lendo suas revistas de moda e continuar sonhando com o consumo de peças poderosas, porque a final do que muitos dizem por aí, a indústria da moda não serve para falir as pessoas ou induzi-las a comprar o que não precisa, mas sim, serve como uma espécie de triagem, seleciona o produto certo para cada tipo de público, basta você encontrar e se encaixar no seu. Porque uma indústria não sobrevive sem o seu ganha pão (você), e se ela não o tiver, para quem ela mostrará as coleções seguintes para serem compradas se você estiver falida com as dívidas das anteriores?
Sugestão da autora: Filme - Delírios de Consumo de Becky Bloom
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