Sobe e desce na balança das pesquisas. É assim que jornais e revistas mostram o andar da carruagem aqui em Minas. Enquanto uns reclamam sobre a censura, outros comemoram o fato de estarem blindados pela informação. Os debates esquentam, candidatos esfriam cada vez mais a suas participação (sem contar no conformismo que tem por saberem que se perder, já tem um cargo no ministério garantido). Crises e mais escândalos enchem os pratos dos jornalistas (abutres) que lançam as informações bem previsíveis em época de campanha, alguns acham que isso acontece por simples acaso, outros tentam atacar a sexualidade de uns (dinossauro) enquanto outros tomam um cafezinho na zona nobre de BH a espera do amigo que foi ali chamar o Pasquim, outros se pontualizam nos debates via TV enquanto outros nem participam. Vai chegando a hora e o trem vem dobrando a curva na linha, na linha que para uns é reta como as ruas de Brasília e para outros tão curvas como uma rotatória de bêbado, sabe onde começa, mas não sabe onde termina, uns praticam Yoga (metendo os pés pelas mãos) enquanto outros praticam Boxe (nocauteando com discurso). É José, quando Drummond perguntou “e agora” você nunca imaginaria que eu diria a você: Agora José, é hora de pegar o trem e descer na próxima estação, portando seus vários documentos e uma única certeza, a de que o próximo trem só passará daqui a quatro anos!
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