Nós, o rock e o resto – Dias de Truta
Depois de emplacar alguns sucessos em um primeiro cd com músicas que ficaram conhecidas em todo o centro-oeste mineiro, como: ‘Na porta de um bar’ e ‘Flor Amarela’. A banda, Dias de Truta, lança mais um cd independente, ainda mais recheado de novidades e com músicas peculiares que só mineiros de bom conhecimento musical poderiam fazer.
‘Nós, o rock e o resto’, o que esperar de uma banda independente que mistura rock com o calor humano?
O cd começa com uma faixa um tanto quanto calma, ‘Acorde o Sol’ não fala só de deixar o sol sair, ‘Acorde o Sol’ ultrapassa limites, fala do dia a dia misturando sentimentos e tempo.
‘Lindo sonho delirante’, não só delira como empolga. Mil opções de caminho pra seguir. Mil maneiras de ser feliz. Notas de contra-baixo que seguem escala e não ficam presas só nas notas principais.
‘Babalu’ e ‘Rafaela’, não me envolveu muito. Talvez porque eu prefira as vozes intercaladas que juntas.
A quinta faixa, ‘Menina dos olhos’, início de violão e voz ganha guitarra e afirmação ao longo da faixa.
‘Torta colorida’, é música animada, é expressão que me lembra sotaque mineiro com sotaque gaúcho.
‘Nada’, não é nada. É tudo. Minha música preferida do cd. Animada, única e objetiva. Com som de contra-baixo marcante e guitarra distorcida na medida certa.
Fugir de casa, correr da vida careta, buscar novos rumos, é mais ou menos isso que fala a faixa ‘Estourando cativeiro’. A gaita que aparece na música transmite aquela sensação de estar, realmente, seguindo algum caminho, procurando algo novo.
‘Patifaria’, mistura ritmo, história e demonstra todo o calor humano.
‘Amigos raros’, é a faixa dez do cd, mas recebe a nota oito de minha parte. Não me apeteceu muito, talvez seja porque esperava algo a mais quando vi o título da faixa.
Nada foi pra sempre, só o amor? ‘Puro amor por ela’? Tem solinhos e seguradas de ritmo que fazem dançar coladinho (com ela).
No mar’, no tempo, na gaita, na introdução um pouquinho estendida, na percussão, em todos os lugares a procurar uma banda que possa sempre me encantar.
Gostei muito do cd. Mostra evolução, atitude e jeito de mineiro mesmo, de comer quieto e apresentar aquilo que mais sabe encantar as pessoas: a boa e velha música.
2 comentários:
curtiu? há
IoI doida se curti!!
Postar um comentário