sexta-feira, 8 de julho de 2011

A graça em ser Anna... A mulher de gelo

Mesmo que ela negue de pés juntos que o filme O Diabo Veste Prada é apenas uma obra de ficção, quem segue e conhece bem a história da revista Vogue American e de Anna Wintour, sabe que o filme não é mera fantasia.

Já vi relatos de modelos brasileiras confirmando a fama de durona e do lendário episódio do elevador (até me arrepio em pensar nisso) da toda poderosa. Eu não sei mas, penso que ser editora chefe não é tarefa fácil, trabalhar 24 horas por dia sob pressão, a espera de bons resultados, não sei se isso seria justo ou certo o que dizem a respeito dela (não que eu esteja a defendendo). 
O fato é, a Vogue American deve muito a ela, assim como os fotógrafos, modelos, estilistas e toda a tropa fashion que se consagrou ao trabalharem com a Ice Queen (rs...). Digo isso com propriedade e com total certeza, para quem é jornalista, poderá confirmar isso:
Não é fácil você pensar o novo todos os dias antes dele existir para daí 15 dias estampá-lo em páginas de uma revista que querendo ou não, dita a regra, cotidiano, conceito, forma de pensar e agir de milhares de mulheres ao redor do mundo. Não é fácil você decidir aquilo que estará dentro ou fora da moda, descartando como papel o trabalho de anos ou de uma vida inteira de algumas pessoas, porque é assim que a coisa funciona, uma coleção ruim é facilmente ignorada como se ela nem tivesse sido criada. Também não é fácil você analisar milhares de novidades que surgem ao longo de uma semana, cada criação, cada novo produto que merece sim ser avaliado com critério e mesmo assim correr o risco de ser injusto ou passar despercebido... Enfim, são por essas e outras razões que fazem uma pessoa como Anna cobrar (exigir, sugar) o máximo de cada um que a cerca, porque assim como ela pode simplesmente arrasar um trabalho, ela pode também imortalizá-lo na mesma medida. A responsabilidade é muito grande, talvez quem leia isto nem possa imaginar mas tanto um editor como um jornalista trabalha com o destino de várias pessoas todos os dias, e essa responsabilidade muitas vezes ninguém leva em conta.

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