quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Jabá dos blogueiros.com

O post de hoje é dedicado a algumas coisas que eu tenho visto ai em alguns blogs (que não citarei nomes) que é o tal do Jabá.
Quando essa onda de blog e blogueiras (os) começou a virar mania em 2005, era tudo muito novo, pessoas que entendiam de determinados assuntos faziam dessa nova ferramenta um instrumento de crítica. Até aí beleza, mas o problema veio a ocorrer de uns dois anos para cá, quando essa identidade crítica passou a ser corporativa. Os mesmos blogs que tratavam de apontar falhas e e criticar produtos ineficientes, virou uma passarela de “jabá” online.
Blogueiros que recebem os produtos gratuitamente para “avaliarem” e fazer propaganda em seus blogs, acabou se tornando uma rotina tão comum entre alguns blogueiros que fico pensando até que ponto isso é aceitável ou não.

Do ponto de vista ético, como que uma pessoa recebe um produto do fabricante poderá avaliar negativamente algo que ele recebeu meio que como uma “propina”?
Por isso eu sempre defendi e sempre postei em meu blog, as críticas de produtos comprados por mim ou emprestados ou de terceiros que ganho como amigas e parentes. Aceitar a ofertas de um produto diretamente de um fabricante é o mesmo que vender a alma ao diabo.

Há quem defenda a tese de que, não há pecado nem nada de errado em fazer isso, já que as revistas fazem o mesmo.
Ok, vejamos lá, as revistas são veículos publicitário onde essas fábricas buscam fazer um patrocínio de seus produtos seja com a doação de unidades para a divulgação ou pagando diretamente uma taxa de divulgação em forma de propaganda (ou ambas dependendo do veículo). As revistas vem como meio de divulgação e faz parte de seu trabalho mostrar aquilo que está entrando de novo no mercado e explorar sua imagem ao máximo. Ao meu ver, os blogueiros de plantão deveriam fazer exatamente o contrário, ao invés de ceder a tentação de aceitar o famoso “jabá” da divulgação “gratuita”, deveriam se preocupar em adquirir por meios próprios um produto para depois avaliá-lo como for necessário. Assim manteríamos um certo nível de coerência e até mesmo decência com os milhares de leitores que eles possuem.

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